“AGORA ESTÁ MORRENDO MUITA GENTE MESMO”: ALGUMAS NOTAS SOBRE O MEZ DA GRIPPE, DE VALÊNCIO XAVIER / “A LOT OF PEOPLE ARE DYING NOW”: SOME NOTES ABOUT O MEZ DA GRIPPE, BY VALÊNCIO XAVIER

Autores

  • Daniele Santos (UFPR) UFPR

Palavras-chave:

Valêncio Xavier. O mez da grippe. Doença. Morte. Símbolo.

Resumo

O presente estudo é resultado da percepção de que ainda há muito a ser falado sobre O mez da grippe (1998), de Valêncio Xavier. Isso porque estamos vivenciando, pouco mais de 100 anos depois, outra pandemia de proporções devastadoras. Portanto, a História se repete e parece mais atual do que nunca. Nesse sentido, retomar Valêncio Xavier, refletindo sobre o discurso, os símbolos, a questão da morte e da doença, é uma forma de conhecer o passado e refletir sobre ele. Analisar esses símbolos, portanto, é o nosso principal objetivo. Para tanto, trabalharemos com autores como Hutcheon (1986), Mercuri (2005), Aversa (2015), entre outros, quando se fizer necessário.

 

D. O. I.: 10.5935/1984-6614.20200019

Referências

ALMEIDA, R. C.; NASCIMENTO, N. A. O histórico e o fantástico em O mez da grippe. Raído, v. 12, n. 29, Dourados, 2018, p. 179-191.

AVERSA, P. C. Estratos. Interface — Comunicação, Saúde, Educação, v. 19, Botucatu, 2015, p. 675-680.

BAKHTIN, M. Problems of Dostoevsky's poetics. Minnesota: University of Minnesota Press, 2013.

BATISTA, P. R. A literatura fantástica em “A morte de Haroldo Maranhão”. Trabalho de conclusão de curso. Faculdade Intencional de Curitiba. Belém, 2011.

BORDINI, M.; AGUIAR, V. T. Literatura: a formação do leitor; alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.

CANDIDO, A. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1976.

CHICOSKI, R. Eros e Tanatos no discurso labiríntico de Valêncio Xavier. Tese (Doutorado em Letras). Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Assis, 2004.

FONSECA, R. M. G. S.; RODRIGUES, V. P. S. Enfermagem em busca da qualidade e resolutividade da Atenção Básica de Saúde. Revista brasileira de Enfermagem, v. 67, n. 3, [s. l.], 2014, p. 333-334.

HUTCHEON, L. The politics of postmodernism: parody and history. Cultural critique, v. 5, n. 3, [s. l.], 1986, p. 179 - 201.

LEMOS, S. A. Tinha uma grippe no meio da cidade. Boletim de pesquisa Nelic, v. 15, n. 23, [s. l.], 2015, p. 18-38.

MACHADO, A. M. Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Presença, 1996.

MERCURI, E. Joaquim and Nicolau: the Curitiba’s imaginary persons. Tese (Doutorado em Ciências Sociais). Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2005.

PAVLOSKI, E. Linguagem, história, ficção e outros labirintos em O mez da grippe de Valêncio Xavier. Revista Letras, v. 66, [s. l.], 2005, p.45-60.

RAJEWSKY, I. Intermediality, intertextuality, and remediation: a literary perspective on intermediality. Intermédialités: histoire et théorie des arts, des lettres et des techniques/Intermediality: History and theory of the arts, literature and technologies, n. 6, [s. l.], 2005, p. 43-64.

REICHMANN, B.; SANDRINI, P. O mez da grippe: da calamidade pública à estética híbrida. Scripta Uniandrade, v. 16, n. 3, [s. l.], 2018, p. 90-109.

SCHNAIDERMAN, B. O mez da grippe — Um coro a muitas vozes. Revista USP, n. 16, [s. l.], 1993, p. 103-108.

XAVIER, V. O mez da grippe e outros livros. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

ZENI, L. A montagem em O mez da grippe, de Valêncio Xavier. Intersemiose, n. 3, [s. l.], jan./jun. 2013, p. 243-257.

Downloads

Publicado

2020-12-17

Edição

Seção

Questões de (con)texto